Há alguns dias minha esposa começou a reclamar de dores nos pulsos. Contextualizando, ela trabalhava comigo em desenvolvimento de software e está bem acostumada a usar computadores cotidianamente há anos. Refletindo sobre o que pode ter ocorrido, ela chegou à conclusão de que a única mudança significativa que ocorreu recentemente foi que, há aproximadamente dois meses, troquei o desktop da minha casa por um notebook.
Através de uma rápida pesquisa percebi o quanto fomos ignorantes nesse sentido. Há anos a tendinite e outros males têm sido associados ao uso excessivo de teclados e outros periféricos. Entretanto, a “nova geração” de usuários de dispositivos móveis, por alguma razão, parece ignorar os riscos à saúde que podem advir do uso cotidiano desses aparelhos.
Problemas comuns durante o uso de notebooks
Notebooks são portáteis, relativamente fáceis de carregar e usar em qualquer lugar: sofá, cama, banquinho. Justamente aí começam os riscos, pois alguns princípios básicos que aprendemos com o uso de computadores desktop parecem ter sido esquecidos quando os trocamos pelos seus primos móveis, tais como: colocar o monitor na altura da vista, manter uma postura ereta e apoiar confortavelmente os pulsos.
Usar o notebook no colo pode gerar desconforto devido ao aquecimento. De qualquer forma, evite usá-lo em qualquer superfície “fofa” para evitar superaquecimento.
Recomendações saudáveis para o uso de notebooks
Sempre que possível conecte monitor, teclado e mouse ao notebook. Não fique com preguiça.
Além disso, todas as recomendações de saúde para PCs desktop aplicam-se também aos notebooks, tais como: evitar o uso prolongado, alongar-se e descansar a vista em intervalos regulares, manter uma distância de pelo menos 50 centímetros da tela e corrigir constantemente a postura.
Curiosidades
Embora os computadores portáteis sejam comumente chamados de notebooks, principalmente aqui no Brasil, o termo laptop parece ser mais comum nos países de fala inglesa.
A palavra lap é traduzida pelo termo colo, então laptop é literalmente algo que fica em “cima do colo”. Essa é a forma que muitas pessoas usam esse aparelho, mas com certeza os fabricantes não estavam pensando na saúde dos usuários quando conceberam o produto.
Seguem algumas referências internacionais, pois ao que parece ninguém por aqui está muito preocupado com isso: