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Pensando TDD

Ontem, dia 8 de outubro de 2014, ministrei uma palestra sobre TDD na Faculdade de Tecnologia de Sorocaba, durante a 21ª edição da Semana de Tecnologia, evento anual promovido pela faculdade para aproximar os alunos das práticas mais modernas do mercado.

TDD or not TDD?

Test-Driven Development (Desenvolvimento Orientado a Testes), ou simplesmente TDD, é uma disciplina de desenvolvimento ágil que, resumidamente, prioriza testes automatizados ainda na fase de projeto com o objetivo de obter software de qualidade, isto é, com código limpo e que funcione.

Indo direto ao ponto, TDD não é sobre TDD, mas sobre a disciplina e prática de como torna-se um bom Engenheiro ou Artesão de Software, dependendo da metáfora que você adota.

Embora esse assunto não seja novidade, é de muita importância para a maior parte dos profissionais de TI brasileiros, sem contar as empresas, pois infelizmente estamos de forma geral muito defasados com as melhores práticas reconhecidas no restante do mundo.

Veja, a redescoberta do TDD já tem mais de uma década e a maioria dos profissionais que encontro nunca viu um projeto que realmente aplicasse a metodologia. E o problema não é somente com relação ao TDD. Parece que somente agora empresas estão começando a aceitar certas práticas geralmente adotadas por processos ágeis, tais como testes automatizados, integração contínua, reuniões diárias, programação em par, etc.

A palestra, intitulada “Pensando TDD”, também não é necessariamente sobre TDD, mas sobre a necessidade de praticarmos o desenvolvimento de software como uma disciplina diária e não com a “lei do mínimo esforço” que, com o tempo, gera um déficit técnico tão grande que não resta alternativa a não ser literalmente jogar o software no lixo.

Material

Os slides da apresentação estão disponíveis no SlideShare e no Google Drive. Muitos deles são conceituais. Para ver comentários e informações adicionais sobre cada um, use a função de notas do SlideShare ou baixe o PPT.

Lembrando que a licença dos documentos que tenho produzido é Creative Commons. Você é livre para usar e modificar o material livremente. Só peço que cite a fonte original (meu blog, por exemplo).

Se tiver dúvidas sobre algum ponto, escreve para mim.

Agradecimentos

Por fim, gostaria de agradecer à organização do evento e à diretoria da Fatec de Sorocaba, assim como à GFT, empresa onde trabalho, por incentivar a participação em eventos e comunidades de tecnologia.

Obrigado também a todos os alunos que se mostraram muito receptivos a novos conhecimentos e suportaram a hora e meia comigo falando. Sucesso para todos vocês!

Morte por Power Point!

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Calma… o título é apenas uma brincadeira. Mas que tem muita gente morrendo de sono por aí, isso sim é verdade!

Bem, é certo que existem muitas pessoas que odeiam PPTs. Algumas até fazem campanha contra eles. Não que apresentações de slides sejam ruins por natureza, mas a culpa recai sobre todos nós, usuários de softwares como o Power Point. Iludidos por pseudo-animações, efeitos de transição e sons (argh!), fomos de alguma forma convencidos de que tais recursos multimídia são um diferencial em nossas apresentações.

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Quem já não tentou fazer caber aquele texto fantástico em um slide, diminuindo o tamanho da fonte? Só para depois dizer: “eu sei que não dá para ler aí do fundo, mas está escrito que…”. Mais interessantes ainda são as transições de texto letra a letra. O indivíduo que incluiu esta funcionalidade no softwares de apresentação é um “trolador” de alta categoria.

A verdade é que, em geral, a audiência se distrai com os efeitos especiais; por amor ou por ódio. Mas como evitar que isso aconteça?

Dicas para criar uma apresentação eficaz

Conteúdo
Prepare o conteúdo antecipadamente. Não comece criando slides a partir de um modelo e depois recheando a apresentação de conteúdo. Organize as ideias e tópicos antes de partir para a parte visual.

Visual
Vá direto ao assunto. Transmitir a mensagem de forma efetiva é o objetivo. Portanto imagens, animações e textos devem colaborar para isso, mas não significa que o design tem que ser simplista. Pergunte-se: isso é apenas um enfeite (distração) ou contribuirá para a apresentação?

Apresentação
Treine e obtenha feedback. Evite falar demais, não seja redundante e mantenha-se no tempo.

Enfim, não tenho a pretensão de ser exaustivo. São apenas alguns pontos gerais que considero importante. Diversas dicas específicas podem ser encontradas por toda a web.

Alternativa Interessante

Ser diferente às vezes é bom. Já pensou em usar uma alternativa ao Power Point?

Existem diversos sites que indicam essas alternativas, mas gostaria de apontar uma. Há alguns dias venho testando uma plataforma de apresentações num estilo bem diferente do sistema de slides comum. É o Prezi.

Basicamente, você tem um espaço onde colocar toda a informação da apresentação. Então, a “câmera” se movimento de um ponto a outro, aproximando-se ou afastando-se (zoom). Apresentações conceituais, onde os slides relacionam-se uns com os outros, podem se beneficiar grandemente deste tipo de visualização.

Para efeito de exemplo, criei uma versão do meu currículo utilizando um template. Para falar a verdade, foi uma sugestão da própria plataforma, então decidi arriscar. Confira o resultado:

Não conseguiu ver? Tente atualizar a página com F5 ou clique aqui.

O Prezi é gratuito e a edição da apresentação é feita online, mas na versão paga há um aplicativo desktop para quem precisa editar offline. De qualquer forma dá para fazer o download da apresentação caso você fique sem conexão à Internet.

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